FRANCISCO MORATO
[F] azenda no passado, cortada por ferrovias, trabalhadores, Maria fumaça.
[R]ica em verdes, águas límpidas. Hoje, uma cidade grande, movimentada, e o que havia
[A]ntes, hoje não passa de histórias guardadas. Rios limpos que se transformaram em
[N]egrume, transbordando a cada chuva, invadindo casas, ruas. Antes o
[C]lareado de um céu limpo, de um ar puro, e hoje, as árvores que nos restaram,
[I]nibem o mau cheiro e nos deixam seguros. Uma cidade que está
[S]ediada de mudança, gritando, pedindo ajuda, onde está nossa esperança? Cidade
[C]ercada de corrupção, hoje
[O] que predomina é a enganação.
[M]anuseada pelo sistema monopólio, enganada pelo sistema ganancioso e opressor.
[O]fegantes correrias, para muitos, uma cidade dormitório, triste
[R]ealidade moratense, moradores dependentes, manipulados por políticos
[A]usentes, um transporte usurpador, onde para se locomover, pagamos
[T]remendo absurdo no valor. Francisco Morato tem esperança, se nós nos
[O]rganizarmos, em favor da mudança.