FRANCISCO MORATO

[F] azenda no passado, cortada por ferrovias, trabalhadores, Maria fumaça.

[R]ica em verdes, águas límpidas. Hoje, uma cidade grande, movimentada, e o que havia

[A]ntes, hoje não passa de histórias guardadas. Rios limpos que se transformaram em

[N]egrume, transbordando a cada chuva, invadindo casas, ruas. Antes o

[C]lareado de um céu limpo, de um ar puro, e hoje, as árvores que nos restaram,

[I]nibem o mau cheiro e nos deixam seguros. Uma cidade que está

[S]ediada de mudança, gritando, pedindo ajuda, onde está nossa esperança? Cidade

[C]ercada de corrupção, hoje

[O] que predomina é a enganação.

[M]anuseada pelo sistema monopólio, enganada pelo sistema ganancioso e opressor.

[O]fegantes correrias, para muitos, uma cidade dormitório, triste

[R]ealidade moratense, moradores dependentes, manipulados por políticos

[A]usentes, um transporte usurpador, onde para se locomover, pagamos

[T]remendo absurdo no valor. Francisco Morato tem esperança, se nós nos

[O]rganizarmos, em favor da mudança.

SiLmara Cavalcante
Enviado por SiLmara Cavalcante em 21/02/2011
Reeditado em 21/03/2019
Código do texto: T2805563
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