Os Céus São Eternos ( acróstico )
A luz da manhã
É o que me importa;
Não as sombras da noite,
Ou os delírios da madrugada;
Unicamente o sol e seu calor
E a confortante visão
Nos convidando pra vida
E suas alegrias e prazeres...
Renuncio ao transitório,
Pois a conquista da aurora
Me fez ver o verso do espelho
E tudo o que lá existe,
E deixar para trás o duvidoso,
O oprimente, o confuso e o fugaz;
O que me faz sentir melhor,
Dígno da luz no meu destino...
Necessito, sim, de paz;
Não a ilusão do conforto
Das facilidades de uma vida estreita e sem vigor,
Mas a paz que sustenta a grandeza da alma,
Inibe a disposição do infortúnio
E nos diz que a estrada segue
Com todos os seus desafios
E promessas de finais felizes...
Certamente, em tudo há a necessidade da fé;
E a certeza que se pode ter
É apenas nos exemplos da razão,
E na coerência da criação;
Então, é feliz o que acredita,
Porque vê as coisas como elas são,
Sem as deturpações do medo,
Ou do desejo, muitas vezes ingênuo.