Os Céus São Eternos ( acróstico )

A luz da manhã

É o que me importa;

Não as sombras da noite,

Ou os delírios da madrugada;

Unicamente o sol e seu calor

E a confortante visão

Nos convidando pra vida

E suas alegrias e prazeres...

Renuncio ao transitório,

Pois a conquista da aurora

Me fez ver o verso do espelho

E tudo o que lá existe,

E deixar para trás o duvidoso,

O oprimente, o confuso e o fugaz;

O que me faz sentir melhor,

Dígno da luz no meu destino...

Necessito, sim, de paz;

Não a ilusão do conforto

Das facilidades de uma vida estreita e sem vigor,

Mas a paz que sustenta a grandeza da alma,

Inibe a disposição do infortúnio

E nos diz que a estrada segue

Com todos os seus desafios

E promessas de finais felizes...

Certamente, em tudo há a necessidade da fé;

E a certeza que se pode ter

É apenas nos exemplos da razão,

E na coerência da criação;

Então, é feliz o que acredita,

Porque vê as coisas como elas são,

Sem as deturpações do medo,

Ou do desejo, muitas vezes ingênuo.

Geraldo Magella Martins
Enviado por Geraldo Magella Martins em 12/02/2011
Código do texto: T2788000
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.