Esperanç
Ingeriam a perna da letra A,
Nem sabiam explicar o que houve,
Mesmo com toda a linguagem habitando seus ventres.
Esculpiam desenhos nos últimos livros,
Mesmo após a morte da arte,
Outrora viva nas mentes que haviam.
Rasgam páginas e páginas...
Ilusão, medo, mentira...
Algures houve um dia.
Não sobrou ninguém para dizer o que houve.
Graças à estupidez do progresso,
As traças comem as idéias dos homens,
Incapazes de cuidar de seus entes,
As traças ficam como seus descendentes!