Fingindo ser poetisa
São tantos conceitos, tanta visão
O que pra eu será?
Vida, arte, imaginação...
São almas que falam, expressam
São olhos que lêem calando
É o meu ego que sente pensando
Sentindo emoção...
Mais que olhos que lêem linhas
Mais que rimas perfeitas...
É o nosso coração simples, imperfeito
São pensamentos conscientes
Línguas inconseqüentes
Palavras obscuras, viciosas
Sem espaço, nem hora
Sem verso, converso
Comigo mesma
Com composição, sem enredo
É a inspiração que fala sem medo
Pé no chão, sem chão
É a nossa mente que capta mil sensações
Faz a imaginação voar, viajar
Estudar-se, entender-se
São meus temas, minhas loucuras, meus lemas
Em momento de sincronia...
Felicidade ou agonia?
É o expressar profundamente
Incoerente, impressionante
É a minha concepção insinuante
Que liberta-se ansiosa, e que faz
De uma agitação frenética
Uma alma em momento singular
Da sombra de uma contingência pensante
O despertar do sentimento errante
Uma invenção que procura entender
A materialização do nada saber