Quem ganhará?
À espreita na sombra, aguardam...
Afiando os dentes grunhindo
Querendo saciar sua fome
Esfregando as mãos, sorrindo
Lançando no ar os seus dados
Que a sorte lhes sai sorrindo...
Esses tais sedentos de sangue
Quais leões famintos, rugindo
Neste jogo perigoso e letal
No ar, paira o cheiro pestilento
No chão cairá moribundo
A arrogância, do cheiro bafiento
O chão se encherá de despojos
A vida será então, indesejável
Tomarão, do seu próprio veneno
Farão que o ar fique, insuportável
Então vitoriosos voltarão
Quais farrapos humanos, indigentes
Fujirão até da própria sombra
Já nada poderão fazer, os "inocentes"