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Deus, em sua infinita bondade,

Ama a todos indistintamente...

Não nos mede pelo que temos;

Impende apenas que vigiemos.

Ele, por conhecer a todos também,

Leva-nos a sabedoria ingênua,

Legando-nos, gratuitamente, a paz!

Yes! A paz que teimamos ignorar.

Fecundos, somos o produto de nós mesmos,

Espécimes premiados e abençoados, sempre.

Resta-nos, enquanto pecadores, a lágrima;

Resta-nos, enquanto semelhança, a certeza.

Eis que o cordeiro nos redime das trevas,

Irradiando respingos densos do infindo amor.

Revista-se, portanto, dessa bênção e, sem rancor,

Ampare o erro alheio, apegando-se ao amor, tente.

Rogamos a Deus e pedimos em demasia...

Onde está nossa sensibilidade, nossa maestria?

Deixemos nos envolver pelo inimaginável elo;

Reiterado em cada sorriso sincero d’uma criança.

Ingratos somos toda vez que elevamos nossa voz...

Gritemos, mas em louvor, em agradecimento.

Urge que nossas preces e nossos gritos silenciem.

Exteriorizados, eles precisam silenciar o desamor.

Sim, o desamor que nos trai a alma ardente de fé.

Crato-CE, 31 de agosto de 2010.

15h27min

Obs.:

Alguns acrósticos postados aqui foram feitos a pedido e outros são de nomes fictícios (nesses casos, qualquer semelhança com nomes reais terá sido mera coincidência. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente em alguns casos, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 31/08/2010
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T2470524
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