VICENTE, UM CHILENO TOCANDO GAITA DE FOLE
Um gaiteiro solitário no Museu do Ipiranga
Vicente, musico chileno que conheci no Museu do
Ipiranga – São Paulo – Capital. Lá estava ele num
Canto, embaixo de um arvoredo, que
Ensaiava musicas, tocando na gaita de fole. Eu
Não conhecia tal instrumento, que é um instrumento musical,
Tradicional do antigo povo Celta.
Embora sendo de origem chilena,
Ele especializou-se no referido instrumento musical de
Sopro. Vai soprando, o som da melodia ecoa e também o som do baixo.
Upa, ulá.lá ... o Vicente tocou “Asa branca” na gaita de fole.
A minha curiosidade foi que ouvi sons diferentes num mesmo instrumento.
Gaita de fole faz parte da cultura dos Galegos (Galiza-Espanha).
Artista anônimo, solitário, no Museu do Ipiranga.
Importante dizer que a tradição continua viva em São Paulo,
Temos um clube onde uma banda de gaiteiros se apresenta esporadicamente, é
A SOCIEDADE HISPANICO BRASILEIRO, Rua Ouvidor de Portugal, Ipiranga-SP.
Pesquiando na web achei esta informação que segue abaixo:
A gaita galega (ou gaita-de-fole galega, gaita minhota, gaita de fol ou simplesmente gaita) é um dos modelos mais conhecidos de gaita-de-fole. Originária do noroeste ibérico, a gaita galega tem experimentado uma crescente popularidade principalmente a partir dos anos 1970. Até então, como diversas outras facetas da cultura galega, esse instrumento sofreu de certa proscrição durante o governo de Francisco Franco. Contudo, para além duma maior liberdade de expressão conquistada pelo povo galego desde fins do regime franquista, um dos principais fatores da expansão da gaita galega foi a proliferação de artistas e grupos de música folclórica, a evidenciar a cultura galega.
Tradicionalmente a gaita galega se situa na Galiza e norte de Portugal, especialmente entre Minho e Douro Litoral – onde o modelo recebeu a alcunha de gaita minhota. Contudo ela é hoje tocada pelo mundo inteiro, especialmente em regiões de destino dos antigos imigrantes galegos, os quais emigraram de sua terra durante a chamada diáspora galega.
Hoje esse é justamente um dos grandes questionamentos para os entusiastas da gaita galega: como permitir sua popularização entre o público moderno sem perder traços de sua tradição.