Pelas Caminhadas em AA ( Àlcòolicos Anônimos )

Lembro-me como se fosse hoje

Quando fui ao AA pela primeira vez

Com a mente totalmente distorcida

Com o corpo e a alma tomada pela embriaguês

Pensava que lá eu iria aprender a beber

Pois não admitia a minha doença

Pois já tinha tentado quase de tudo em minha vida

Percorrendo desesperadamente, por diversas crenças

Fiquei por muito tempo naquela sala desnorteado

E a minha doença teimava em persistir

Por mãos de muitos psiquiatras passei

Por muitos anos permaneci ainda, muito infeliz

Depois de muito tempo persistindo na luta

Experimentei uma sensação sem igual

Vem finalmente para mim

O grande despertar espiritual

Após este acontecimento

O primeiro gole nunca mais tomei

Pois sei que minha doença não tem mais cura

Mas só por hoje ela eu a estagnei

E assim sei perfeitamente

Que irá ser pelo resto de minha vida

Evitando o álcool todos os dias

Mas a felicidade hoje è tanta, que nem cabe nesta escrita.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 13/08/2010
Reeditado em 19/10/2010
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