Pinto a poesia, escrevo a paisagem
Pinto a poesia, escrevo a paisagem (acróstico)
Piruetas tantas são vistas em jardins floridos
Imagens em reflexos, fadas e gnomos brincam ao sol
Nado em mares violáceos, de sabor doce como o mel
Tateio a face frágil e branca da poesia, beijo-a com ternura
Ondas de sons emanam mantras raríssimos
A esta magia d’alma chamam arte, chamo-a calma!
Paz de um espírito em liberdade, ciente da luz
Onde repinto, pinto e risco os versos tantos do infinito
Estrelas são amenas amigas a brincar, adoram dançar !
Simplesmente sorriem aos dias, eternamente encantadas
Imaginam uma viagem ao planeta mais distante
A bagagem? Um punhado de fé e esperança
Estrelinhas cadentes nesta dança, azuis, violetas...
Sorridentes amarelas se exibem e cantam
Cantam entre si e ao mundo, a mais bela canção
Raios dourados atravessam o céu azul como desenho em neon
E meus olhos quase não acreditam, nesta infinda beleza
Viva e veloz. Tão visível e brilhante
Os humanos nem sempre vêem, que pena...
A beleza então se entristece, mas é perseverante
Paira para nós novamente, logo ali adiante
A poesia, as cores, as estrelas... As fadas
Isso tudo faz parte da mesma magia
Soprado levemente pela maga brisa
Ainda há tempo para teus olhos, basta acreditar nela!
Garoa de inverno, Pequeninos diamantes reluzem!
Escrevem um dia radiante, No amor que conduz
Minha emoção sincera, Ao teu coração de luz
Márcia Poesia de Sá . 22.03.2010