Rosas...
Restam, ainda, amenas e castas
As rosas mais alvas, sagradas
Marcadas, translúcidas, orvalhadas
Onde ontem, no toque, espalmavam
Nenhuma pétala sangrada...
Fostes alguém a quem dei estas rosas
Restos de mim que com elas se abriram
Errantes, reticentes...
Incandescentemente mágicas
Rosas que guardei pro amor mais puro
E, em segredo, grifei-nas teu nome, com espinhos, agrulhos...