Rosas...

Restam, ainda, amenas e castas

As rosas mais alvas, sagradas

Marcadas, translúcidas, orvalhadas

Onde ontem, no toque, espalmavam

Nenhuma pétala sangrada...

Fostes alguém a quem dei estas rosas

Restos de mim que com elas se abriram

Errantes, reticentes...

Incandescentemente mágicas

Rosas que guardei pro amor mais puro

E, em segredo, grifei-nas teu nome, com espinhos, agrulhos...

Anna Beatriz Figueiredo
Enviado por Anna Beatriz Figueiredo em 17/05/2010
Reeditado em 22/06/2010
Código do texto: T2261532
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.