nunca marcarei
Rio,13/03/10
Não há o que admitir
Espeo sempre o porvir
Lento como a penugem de uma flor
Sempre caindo como gotas de amor.
Onde encontro as margens fluídas
Numa imensa curva tranquila.
Como anjos voadores
Ouro bronze e mármore
Uivo de ventos emaranhados
Tempos desordenados.
Marcados apenas numa redoma de paixão
Oprimidos de saudades e tesões
natureza corrompida pela terra
Teimosia de menina
Enquanto durmo esquecida
Revejo seu rosto embarçado
Imploro sua presença aos prantos convulsivos
ódio de tudo nesta vida
Já espero esse tempo perdido
Unidos na lembrança sofrida
Numa espécie de sonhos infinitos
isolados e destemidos
raridade de uma vida
Dayanne