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Honrar-me-ia com o prazer de uma dança, senhorita?

Eis que me apresento como seu parceiro, pleno e feliz.

Rodopie entre meus braços e me sinta o toque, o corpo...

Invadindo, sem penetrar, toda sua casta intimidade.

Calma! Não sou louco nem atrevido! Apenas um sonhador.

Ah ilusão... Que fazer se do meu devaneio restou suor?

Suor... São dos poros que emergem toda a efervescência.

A alegria e a tristeza perpassam pela pele que sente...

Mãos que sorvem os gemidos que provocam: queimem!

Avassalem o torpor que somente o toque pode dar, isso!

Revigorem a libido adormecida, revelando músculos.

Ah ilusão... Que fazer se do meu ato brotaram respingos?

Crato-CE, 8 de abril de 2010.

23h49min

Obs.:

Alguns acrósticos postados aqui foram feitos a pedido e outros são de nomes fictícios (nesses casos, qualquer semelhança com nomes reais terá sido mera coincidência. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente em alguns casos, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 09/04/2010
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T2187864
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