SEGREDO
Sondo a espera de um silêncio aflito
Aonde a solidão é um pássaro maldito
Na qual as trevas repudiaram o pudor
De um pedaço de azul visto do sótão
Rasgando a luminosidade do meu coração
Assim verei eterno e único, meu amor
Vielas perpetuam os calmos passos
Instinto no matiz que fita ao longe
Lembranças do olhar verde me assanhas
Envolto em mistério, preso por laços
Langor que sutilmente é sublimado
Ainda que minh'alma padeça em chamas