ÀS MULHERES
Às margens da minha indignidade
Sonho, quase sempre, com seus primores...
Meus versos florescem com liberdade,
Um a um vão surgindo sem pudores,
Libertando-me da insanidade
Hígida e livre de dissabores.
Escrevo-os e, com espontaneidade,
Refiro-me às mulheres e às flores,
Espécimes de rara qualidade,
Singelas divas dos nossos amores.