-Silenciar

Pra que quebrar minha cabeça

Com discursos inúteis

Ou palavras sutis

As quais descrevam

O nobre sentimento de amizade

Que a muito nos uniu?

Pra que dizer lhe

Que o acho

Amável, alegre e enlouquente

Um desvairado

Por quem o meu interior

Grita de saudades?

Pra que?

Pra que?

Pra que recorrer às palavras?

Se tal vazio, cura-se com abraços!

Apesar,

Das mesmas serem o único recurso de tal comunicação.

Pra que cismo?

Por que questiono?

E tudo é vendaval

Minha mente

Sorroteiramente desnorteia-me

E a única conclusão

Que chego é...

Que a tua ausência aqui

Aperta...

A mente, o corpo, o coração?

Não sei!

Sei que dói!

E infelizmente

Viver sem seus cuidados, estórias e o modo cômico

Cujo me distrai a vida

É inviável.

Tua amizade

Fúlgida e intensa

Priva-me de dizer adeus;

E faz com que a minha boca

Levemente pronuncie

-Obrigada, por ser assim. Um amigo inigualável.Presente de Deus na minha vida!

Kscruz
Enviado por Kscruz em 03/03/2010
Código do texto: T2117859
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