-Silenciar
Pra que quebrar minha cabeça
Com discursos inúteis
Ou palavras sutis
As quais descrevam
O nobre sentimento de amizade
Que a muito nos uniu?
Pra que dizer lhe
Que o acho
Amável, alegre e enlouquente
Um desvairado
Por quem o meu interior
Grita de saudades?
Pra que?
Pra que?
Pra que recorrer às palavras?
Se tal vazio, cura-se com abraços!
Apesar,
Das mesmas serem o único recurso de tal comunicação.
Pra que cismo?
Por que questiono?
E tudo é vendaval
Minha mente
Sorroteiramente desnorteia-me
E a única conclusão
Que chego é...
Que a tua ausência aqui
Aperta...
A mente, o corpo, o coração?
Não sei!
Sei que dói!
E infelizmente
Viver sem seus cuidados, estórias e o modo cômico
Cujo me distrai a vida
É inviável.
Tua amizade
Fúlgida e intensa
Priva-me de dizer adeus;
E faz com que a minha boca
Levemente pronuncie
-Obrigada, por ser assim. Um amigo inigualável.Presente de Deus na minha vida!