SABIA QUE ERA AMOR E VINHA PRÁ FICAR!
S ilente o meu coração no presente instante...
A lmejada consciência da reverência resoluta.
B erço da armadilha de tez bela e insinuante...
I nocente louvação, feito a imagem absoluta,
A lvo que me inspira. Minha fêmea cativante!
Q uero que o tempo se faça maior e eternize...
U nguento bendito a conceder-nos a alegria,
E stranho tanto quanto. Seja assim: regozije!
E scravo determinado desta sincera idolatria...
R eflexo do que sou e disposto na afinidade,
A verso à solidão, amante envolto na magia.
A lheio da infelicidade, ícone desta sensação...
M ovido por bons pensamentos, esta saudade.
O culto versejar que me remete à conclusão:
R efiro-me ao necessário, louca autenticidade.
E mpolgante sentimento, o esteio da bondade.
V aidoso o amado em reverenciar sua mulher...
I mportante qual retrato, a força da intenção.
N ascedouro da paz e resiste ao que se quer...
H emisfério iluminado, o meu sol, doce paixão,
A lquimia que se traduz no remédio que vier.
P ensamento consolado e quão visível razão...
R eacende a chama volátil, algo que conduz!
Á baco aritmético, o instrumento da precisão.
F igura da nobreza que perfaz tanta ternura...
I nocente e consequente na esfuziante luz!
C onsenso procedido e sublime beleza pura...
A gora que reconheço este brilho que reluz,
R evelo o desejo no ensejo minha candura!
Pirapora/MG, 20 de fevereiro de 2010.