LÁGRIMAS
Chora a Natureza! Lágrimas sentidas
Envolvidas em ténue manto de sanceno,
Aceno para as que por nós foram vividas
Pelas caídas folhas dum Inverno.
Folhas caídas por nós vividas
Atingidas pela morte natural,
Abissal, por mistério escondida
Na fantasia dum pobre ser, mas imortal.
Deixai de escorrer, lágrimas sentidas,
Uma aragem sopra, as nuvens saem,
Volta a alegria! É assim a vida,
Um sorriso aflora, nasceu alguém.
No rodopio desta singela vivência
Prudência! Luz peçamos para amar,
O Poder não é mais do que indigência
Nos dois dias de que dispomos p’ra acordar.
2010-02-12
Chora a Natureza! Lágrimas sentidas
Envolvidas em ténue manto de sanceno,
Aceno para as que por nós foram vividas
Pelas caídas folhas dum Inverno.
Folhas caídas por nós vividas
Atingidas pela morte natural,
Abissal, por mistério escondida
Na fantasia dum pobre ser, mas imortal.
Deixai de escorrer, lágrimas sentidas,
Uma aragem sopra, as nuvens saem,
Volta a alegria! É assim a vida,
Um sorriso aflora, nasceu alguém.
No rodopio desta singela vivência
Prudência! Luz peçamos para amar,
O Poder não é mais do que indigência
Nos dois dias de que dispomos p’ra acordar.
2010-02-12