Apocalipse Julgamento Final
Ah homens como ando triste com seus feitos e atos
Pois a terra inteira geme de agonia,
O mundo tão pequenino curva-se de fraqueza,
Cidades inteiras destruídas,
As águas se rebelam numa revolta jamais vista,
Lutas nos quatro cantos do planeta,
Impactos e pactos a abafar a natureza,
Priorizam o medo e não defendem um ao outro,
Sem amor e sem temor a dissonância impera,
Está visível que a esperança se esvai no fim da jornada.
Jovens se matando por nada no vazio de suas almas,
Um grito de dor e desespero se ouve,
Lamentos de famílias inteiras,
Guerras químicas, frias e consumistas,
Ai de vós que escandalizam meus pequeninos,
Meninos e meninas que não conhecem o carinho,
Escravos do egoísmo de suas raças,
Não tem vida, não tem casa, não tem paz,
Transeuntes de ruas fantasmas, entulhados no lixo imoral,
Oh homens até quando?
Fecham os olhos para a verdade,
Ignoram que eu vejo tudo o que fazem,
Não entendem o que seja liberdade,
Andam, vestem, bebem e ficam sozinhos cada vez mais,
Lamentando seus próprios ais.