Um ser social
Diga quem é social?
Diga a verdade pura?
É claro que não consegue
Pois ela não existe
A vida existe sem sociedade
A sociedade não existe sem vida
O que há de errado comigo?
Nego seus gestos sutis e educados
Não quero lhe dever nada
Pois sei que vai cobrar
Então, fiquemos rabiscando nas paredes
No hospital da cura
E na lucidez sombria de nossas cabeças
Tão ingênuas
Ofendemos com pensamentos fúteis
A curiosa existência