Ouço debruçado da janela de minha alma
Lamúrias trêmulas de um trêmulo menino
Agachado diante do seu futuro em ruínas.
Viajo até o menino, pego em suas mãos
Oxidadas e lhe aponto um caminho e ele me sorri baixinho.
Bastou um gesto e a vidraça despedaçou como
Injúrias vencidas pela força do perdão.
Levantei meus olhos aos céus
Além das nuvens – onde só a oração alcança,
Clamei a DEUS e rezei pelo menino.