Caminhei sem prumo e sem rumo segui noite adentro

Agonizando em dissabores de uma quimera torpe,

Sem luz nos olhos e sem olhos para a luz

Trazida pelos pirilampos no dorsal da noite escura.

Ruminei coisas já esquecidas e sonhos fenecidos:

Outra vez chorei meu riso e sorri meu pranto.

 

Alcei meu vôo por entre nuvens de utopias,

Lancei dardos e farpas no olhar da solidão,

Venci os medos que me assolavam em silêncio,

Enclausurando-me nas conchas do desprazer,

Sob as águas colossais dos mares da minha dor.
luznaentradadotunel
Enviado por luznaentradadotunel em 02/12/2009
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