Sai pra lá
D oi tanto que chego a querer só meu canto
E mpresto força de qualquer um que me ofereça
S uplico por uma resposta ainda que aflita
E nxergo nada além do sonho de um acerto
S onho, porém, é a última coisa que proponho
P rocuro o tempo inteiro, mas da solução, nem o cheiro
E ntrego os pontos por achar que já estou tonta
R esisto à vontade de falar da minha incapacidade
O bedeço a alguma resistência sem nem ter consciência
A utorizo sem pensar todo e qualquer pedido
F ocalizo em algo que me dê algum abrigo
A ssocio à maturidade que vivencio
S ustento o corpo, mesmo caindo com simples vento
T ransformo sangue em algo que não dê pane
A plico todas as crenças às quais fui em defesa
D edico os últimos suspiros ao que acredito
O fereço a última energia ouvindo que também a mereço