O QUANTO SE CHORA

AHH, como é, pois,

Muito triste e doída

A lágrima vil sutil

No rosto rubro,

Havendo de descer

Antes e depois de

Que algo ocorrido,

Um rosto faz , sim,

Entristecer-se,

Na ânsia vã

Adquirida, de

Onde venha

Simples feito,

Em contraponto

Císmico de tempo

Horrível e tétrico de

Oscilante tal

Revoar de nuvens

Em suposto chover

Orvalho em gota,

Que molha bem

Um rosto que chora,

Antes e depois,

Não importando

Tal lamento de

Olhos que choram...

Horas e horas,

O brado ecoa

Junto ao vento,

Em posição contrária,

De não se chorar,

Em que, tese,

Simbiótica sendo,

Doravante extremo,

Eutanásia de um amor...

Orgulho ferido,

Nitidez de impáfia,

Teimosia erma

Estravazante e

Mortífera, fatal,

Sem escrúpulos,

E, que se pede

Claramente e alto,

Haja tolerância

Ora em diante que,

Rume o destino dúbio

Alado de quem chora de e por amor...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 25/08/2009
Código do texto: T1773286
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