À MINHA SENHORA-RAINHA (ANA REGINA)
À MINHA SENHORA RAINHA
À minha amiga, companheira, cúmplice e esposa, Ana Regina (Naninha).
Ainda que eu buscasse por todo o universo
Nos versos, energias, constelações e véus
Até em céus e terras as mais diversas
Renascesse esse poeta por zil vidas
Encetando encontrar, enfim, o ser amado
Galgasse montes, estrelas... todos os mundos
Inda que vasculhasse oceanos
Navegasse éteres oclusos, irrevelados
A buscar minha outra metade dividida
Sonhar jamais poderia, em são consciência
Invadir o paraíso em perfeição casal
Lendar, enfim, desta jornada descansar
Vingar raízes, sentir-me então ser ideal
Amado-amante, acontecendo em essência...
Dentro e todo o teu amor, me prostro
E interpreto os códigos essenciais silenciares...
Agora creio que minha busca encerrei
Garimpei você, jóia rara, jeito Naninha
Ungida menina-mulher, potência em simplicidade
Identidade que comunga com um rei:
Ana Regina, meu amor, Senhora-Rainha
Reinemos juntos por toda a eternidade!...
Floresta, Belo Horizonte (MG), 03 de Junho de 2.000