HOMENAGEM PÓSTUMA PARA JOÃO

J á não tenho lágrimas para chorar.

O dedo da vida apontou-te o outro lado,

A ssim fostes sem despedir, sem nenhum adeus,

O nosso amor ficou encostado no passado.

B uscando no vazio uma saudade inacabável,

A ssim sempre viverei longe de ti -velho amor-

T razendo a solidão que veste a minha alma

I rmã. Agora sou dos infelizes e dos oprimidos,

S ou quase uma coisa perdida nas madrugadas.

T omara que o céu não me ouça! Deus sabe o que faz!

A consciência ainda me acompanha: isso eu sei.

F elicidade ... não mais existe! Ilusão não acredito!

R uíram todas as esperanças,desbotei-me, fiquei feia,

A busei, desprezei-me. A realidade é deveras cruel!

G emidos e lamentos assim tornaram a minha vida

O nde a chamo de estadia. Não sou mais eu.

S ou apenas a sombra daquela mulher feliz

O nde a felicidade imperava e me tornava rica.

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 02/08/2009
Reeditado em 02/08/2009
Código do texto: T1733093