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Procurei um detalhe na foto e vi seu cabelo.
Relutante ele cai, parecendo sutil silhueta;
Incrustando a sensível meiguice da ilusão.
Seria uma mecha ou uma mão atrevida?
Calma! São devaneios de um poeta retreta.
Inconformado com a harmonia desleal
Limitada em razão dessa foto desfocada.
Avaliada como ouro, nosso vínculo, elo.
Falarei também das formas do rosto, lindas!
Imagem de virgem pudica e gentil a tela mostra.
Depois olvidam os homens, tolos mortais,
Existir em cada mulher um pouco de divindade.
Lábios carnudos... Amei! E esses olhos de cristais?
Intencionam enlouquecer a lucidez dos normais?
Se for isso, eis aqui a primeira vítima, gosta?
Fortaleza-CE, 12 de setembro de 2005.
Obs.:
Alguns acrósticos postados aqui foram feitos a pedido e outros são de nomes fictícios (nesses casos, qualquer semelhança com nomes reais terá sido mera coincidência. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente em alguns casos, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.