DEUS E O PECADO
Somente uma vez
Ouvi a poesia dos anjos
Rasgando os sons da madrugada.
Acompanhado das estrelas
Yes, diria Deus contagiado
Andando de bar em bar.
Apaixonado por suas colocações
Lúcido, acordei no paraíso.
Vagarosamente lembrando dela
Enquanto lhes serviam o café
Sem se preocupar com o pecado.
Lembrou dos seus desejos
E desejou vivê-los novamente.
Instinto doce, embora fosse pecado
Tudo lhe era permitido
Enfim seu nome era Soraya.
Ps. Um abraço a querida amiga Soraya.
(Herivaldo Ataíde – Setembro de 2000)