SEM MAIS PARA O MOMENTO...

S onhos nem sempre são bons como costumeiro...

E nvaidecem e suplicam o calor desta esperança

M odificando o que havia e de um jeito traiçoeiro.

M esmo que o passado nos oferte a aventurança...

A meno será o porvir se um alento é verdadeiro.

I nventivo em sua laboriosa e benéfica fantasia...

S uplantada pelo medo do presságio alvissareiro.

P ossível interação e, visível de uma forma pura...

A limento digerido com devoção e autenticidade.

R esistente e profano mistério e, silente ternura...

A placada pela paz interior e nesta amabilidade.

O culta a invencibilidade de um amante faceiro.

M ovimento uniforme e a provável excentricidade...

O lhar fixo no horizonte, a essência desta paixão.

M edido qual opulência, instrumento da bondade...

E stado desta lucidez, a companheira da emoção.

N ascida do real presente, o alvo da simplicidade...

T amanho louvor e o referendo a esta redenção,

O ferenda à situação que abraço na intensidade.

Pirapora/MG, 20 de julho de 2009.