Cárcere de um soberano

Cárcere de um soberano

Derrepente eu sinto o chão se abrir sob meus pés

A vida passa ligeiramente sobre minha visão.

Rapidamente minha vida está por um fio,

E os meus pés já não tocam o chão.

Daqui eu vejo a vida passar,

Mais no fundo tenho medo de cair.

Equilibrando-me como um artista de circo,

Vivendo o medo antes do fim.

Eles pregaram palavras tórpidas sobre mim,

Amaldiçoaram-me e me jogaram nesse abismo frio.

Impedem que as pessoas me vejam,

E há tanto tempo eu não vejo a luz!

Mais eu me erguerei desse vácuo lugar,

Pois o meu ódio se distribui em forças.

Farei deles pó, cinzas que o vento levará,

E o sangue de muitos, sobre minha mão escorrerá.

Victor lleoni.

"este poema pode ser visto como uma revolta. quando voce sente que as pessoas não lhe querem por perto, ou, se afastam de voce, te reprimem, te escanteiam, te deixam de lado"

revolte-se faça valer quem voce é!

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 20/07/2009
Código do texto: T1709113
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