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Raras vezes vi tanta beleza.
Eis que, de repente, você sorri...
Gentil e simplesmente,
Invade-me uma comoção, um frenesi.
Não pelo semblante que se entrega:
Apenas um reflexo do seu corpo, na minha mente.
Celebraria a vida se fosse a intenção.
Esqueceria da morte e, sem medo,
Levaria uma amena existência, pueril.
Lançaria ao ápice o mínimo vórtice: eu.
Esquecer... levar... Leve esquecimento.
Sentir, tocar... Supremos desejos.
Talvez em mim, a luz difusa e fugaz,
Alivie a escuridão que sua ausência traz.
Verdades não ditas, mas deveras assaz
Ante o torpor de hoje: o de ontem, não mais.
Rogo, suplicante, uma simples empatia.
Esperança? Ilusão persistente – noite e dia.
Sinto que o tempo por você pára – pura profecia.
Divaguemos... A vida é sonho.
O sonhar é mote que nutre, povoando
Sentimentos incrustados de emoção.
Serena – é assim que você se mostra.
Amável – talvez uma variação: amada, amante...
Notável – mostra-se ao esconder-se, simples.
Tentadora – expectativa apenas instigada em mim.
Ousada? Contradiz a timidez, mas seria?
‘Ser ou não ser’ – profético itinerante.
Crato-CE, 14 de março de 2006, 21h13min.
Obs.:
Alguns acrósticos postados aqui foram feitos a pedido e outros são de nomes fictícios (nesses casos, qualquer semelhança com nomes reais terá sido mera coincidência. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente em alguns casos, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.