35 - DOZE DE JULHO DE DOIS MIL E NOVE

D IA EM QUE CELEBRO O DOM DA VIDA,

O NTEM CINQUENTA E TRÊS, HOJE CINQUENTA E QUATRO,

Z UEIRA E ANIMAÇÃO, NA VIDA E NO CORAÇÃO,

E TERNA MENINA, ROMÂNTICA E SONHADORA,

D IAS DE AMARGURA, NÃO ESPERO TER MAIS,

E U SEI QUE A VIDA SEMPRE SE REFAZ,

J URO QUE ESPERO DA VIDA, APENAS SER MUITO AMADA,

U MA CHAMA DE ESPERANÇA, QUE NUNCA SE APAGA,

L UTO PARA NA VIDA ME COLOCAR,

H Á DE HAVER EM QUALQUER CANTO O MEU LUGAR,

O NDE SEI QUE UM DIA VOU DESCANSAR.

D E TODOS OS PROBLEMAS QUE JÁ VIVI,

E MUITOS PELA VIDA EU RESOLVI,

D ORAVANTE APENAS VOU ME DEDICAR,

O U QUEM SABE, LOGO A CHANCE SURGIRA,

I MAGINEM QUE SOU UMA BOA PESSOA,

S OU PACIENTE E VIDA ENSINA-NOS A ESPERAR,

M AS SOU CONSCIENTE, DO QUE POSSO ENCONTRAR,

I STO PARECE MESMO, ATÉ UM LAMENTO,

L ONGE DISSO, É APENAS UM MODO DE PENSAR,

E NTENDAM AMIGOS É SÓ UM POETISAR,

N UNCA DEIXAREI DE SER QUEM EU SOU,

O U SENTIRIA EM MEU SER UM VAZIO PROFUNDO,

V OLTARIA, FARIA TUDO DE NOVO,

E U SOU ASSIM, SOU SEMPRE UM RENOVO.

Negra Poetisa (Maria dos Anjos Costa)
Enviado por Negra Poetisa (Maria dos Anjos Costa) em 12/07/2009
Reeditado em 28/09/2011
Código do texto: T1695885
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