Júbilo para a marinhagem,
         Odor que de perto sentia
         Amava a “mercante” − Coragem!
         Quase como a própria vida.
         Utopia a outros olhos,
          Inebriante aos seus,
         Mas neste mundo de escolhos
 
         Marinha jamais o viu.
         Outra opção escolheu,
         Naturalmente a melhor,
         Tomou livros e seguiu
         Económicas p’ra gestor.
          Imperou a obrigação,
         Roteiro que é de louvar,
         O “brevet” da aviação,
 
         Foram-se as coisas do mar.
         Irmão que muito cativa,
        “Lusitana” era o seu “eu”,
         Hoje escreve, lê, admira
       O que a vida lhe deu.
 

 Minha homenagem ao grande amigo e compadre, paulista de gema e hoje a viver em Portugal, que foi director-presidente da Empresa de Mudanças e Transportes "A Lusitana, S.A.", fundada em 1921 por seu pai, o grande português comendador Joaquim Monteiro,a que tive a honra de pertencer como director financeiro na década de70/80. Um conceituado escritor e poeta, com recente romance publicado "A Filha do Embaixador".
 
J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 08/07/2009
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