Paulista de gema, coração de ouro,
Andrómeda a avistar ao simples olhar,
Raridade icástica sem tom de desdouro,
Amigo aberto ao mais leve acenar.
Brindamos contigo, lutador maduro,
Erguemos a taça ao teu bem-estar,
Navegamos ao largo, timoneiro arguto,
Sem ondas, sem vento, sem crespado mar.
Rumamos a porto abrigado e cauto,
Ontem assim não podíamos pensar,
Balançámos em ondas a levar-nos ao pranto,
Ergueu-se o Bom Deus e fê-las parar.
Regressámos todos de dura passagem,
Tonificados; mais crentes; sabemos amar!
Obrigados te estamos Oh Senhor da Viagem.