SALVADOR, CAPITAL DA BAHIA - NORDESTE DO BRASIL

S alvador, um amor de cidade

A colheu-me , tornou-se minha, sou sua filha por afinidade

L onge se vão os anos em São Paulo

V ivo feliz aqui, nesta terra querida

A passeio até vou a outros estados

D e certo que amo mesmo Salvador da Bahia

O povo acolhedor, recebe de braços abertos

R uas estreitas, ladeiras, pedras portuguesas

C asas que ainda lembram a monarquia

A ltos e baixos interligados pela engenharia

P raça do poeta Castro Alves, venerando a tão sonhada liberdade

I mpossível não emocionar-se ao pisar neste chão

T ravadas batalhas, um passado de tristeza e dor

A praça agora é do povo, alegria cantada aos pés do poeta

L evanta a multidão, é carnaval em Salvador

D iante do Elevador Lacerda, ainda lá no alto

A vista mais bela desponta

B aia de Todos os Santos, protegida pelos Orixás

A cidade que nasceu capital, nem foi província de tão especial

H eroicamente uma cidade fortaleza

Í ndios foram um dia, a grande população

A gora, povo miscigenado, índio, branco, negro, tudo irmão

N egra é a cor da cidade, cantada na bela canção

O rgulho de um povo lutador

“R oma Negra” fora denominada

D iante da constatação, somos uma “Pequena África”

É hora de conhecer outros segredos, desvendar

S eus mistérios, galerias escondidas no Mercado Modelo

T razidas à tona por um incêndio macabro

E mais adiante, uma grande casa

D epois de ser senzala, depósito e apenas um cais

O Solar do Unhão é Museu, espaço de Arte-Educação

B rasileiros e artistas do mundo inteiro

R eúnem aqui tão precioso acervo

A porta aberta ao poeta, ator, pintor, leitor

S eja qual for a expressão, lembra-me Ruy Barbosa

I lustre filho da terra, inteligente ensinou a tratar igual os irmãos

L inda minha cidade, fico aguardando você, tem muito para conhecer

Renata Rimet
Enviado por Renata Rimet em 17/06/2009
Reeditado em 28/08/2009
Código do texto: T1652761
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