Dor na alma...

Pobre de mim a vagar nesse imenso mar de solidão.

E que pobre coração, poço de amargura e desventura.

Dolorosos sentimentos de uma alma solitária

Ramo quebrado de uma arvore outrora florida.

Oceano de dor e recordações do passado.

Bolhas de ar que uns dizem ser vazio, outros solidão.

Abafa e inunda este peito meu com inquietação.

Tormenta que me aflige e me traz terríveis dores.

Incomparável sentimento que nem mesmo sei o nome.

Sei apenas que dói no mais profundo da alma.

Torrente de amarguras e sofrer que não tem fim.

Abundancia de aflições e dor.

Fatídica sexta-feira santa, que me traz tanto pesar.

Espasmo do meu pobre e solitário coração.

Recordações de quando eu tinha você só pra mim.

Ribalta de lembranças que me afogam em desespero.

Elevando a minha dor ao mais elevado cume.

Ironia do destino, realização dos meus temores.

Realidade que não desejei pra mim, nem pra você.

Cícera Maria
Enviado por Cícera Maria em 03/06/2009
Reeditado em 16/06/2009
Código do texto: T1629736
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