MINHA DAMA
Perante ti, oh dama de minha veneração...
Ajoelho todos os dias, ébrio de amor e de amar-te!
Tem na alma o canto dos deuses, o perfume das flores,
Reminiscências de luz intensa brota no seu olhar,
Incendiando todo meu ser no seu fogo que arde sem queimar.
Cativo, estou nos grilhões do seu amor tão puro,
Igual um pássaro a debater na arapuca do caçador;
Ainda assim canto, porque sou livre no calabouço dos braços teus.
Perante ti, oh dama de minha veneração...
Ajoelho todos os dias, ébrio de amor e de amar-te!
Tem na alma o canto dos deuses, o perfume das flores,
Reminiscências de luz intensa brota no seu olhar,
Incendiando todo meu ser no seu fogo que arde sem queimar.
Cativo, estou nos grilhões do seu amor tão puro,
Igual um pássaro a debater na arapuca do caçador;
Ainda assim canto, porque sou livre no calabouço dos braços teus.