NATAL É AMOR
NATAL É AMOR
Nobre pelo sentido que encerra,
Atitude que deveríamos propalar,
Talhado para arquitectar mecenas
Ajudando o nosso modo de pensar
Lhe oferecer indiferentismo, apenas,
É exemplo do que sabemos dar.
Porque o homem continua sem caminho
Exacerbando-se pela luta do poder
Recusa o amor. Oh ser mesquinho!
Dizima o melhor do próprio ser.
Afivela-se no rancor e na vaidade
Omite sem pudor a caridade.
Por ser a própria História Viva,
Anunciada pela Estrela em Belém,
Zénite duma igualdade que cativa
Apojemo-nos dela nós também
Modelando o amor; um não à guerra
O alimento p’r’a dor; o melhor bem.
Redimamo-nos criaturas! Somos pó; terra.