SIDERÓSTATO
Arredio, talvez, busquei no teu olhar esmeraldino,
Memorável segrêdo, meneável...Que assim fosse;
A fim de que pudesse, como num toque divino,
Reluzir na minh’alma, a tu’alma ...Um doce.
Ilimitado sentimento imanizava-me a teu olhar,
Lírico enlêvo, inspirável a versos inatingíveis,
Donde se lê o segredo no ato de não falar,
Obstante ser portador de palavras e sensíveis.
Sideróstato quisera ser meu coração...Um dia!
Insigne fantasia de uma alma que não se aquieta;
Levada ao vento entre mágoas e melancolias,
Voltando em verso, entre esperança e alegria,
Anomalístico período para os sonhos de um poeta.