DESMORONAMENTO LENTO .

D eixastes de elogiar.

E squecestes de olhar com o coração.

S entimento nenhum restou do conquistar

M esuras e ranzices no lugar

O utrora de carinhos e presença.

R aiva incontida sem nome sem razão

O dio sem data marcada de explodir

N efasto sentimento embugalhado

A roubar energia, e nada acrescentar

M atando a cada dia que amanhece

E ncanto nunca mais, e desencantos mil.

N egando a si mesmo quanto

T empo perdido ao ruminar passado.

O utorgando a solidão a si e a outra metade.

L ento como o tic- tac do relógio da sala

E sperando o que não sei, marcando as horas.

N egando aos dois tanta oportunidade.

T emendo a perda porém sabendo que

O tempo perdido não voltará jamais.

SANTOMÉ

santomé
Enviado por santomé em 13/04/2009
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