ECO DE NATAL

Eco de natal

Num sonho, de que não quero acordar,

Extasiado, por julgá-lo bem real,

Senti na alma que o mundo estava a amar,

Tomando à letra o espírito de Natal,

E dava ao homem o sentido fraternal.

Nascia, bem cuidado outro universo,

Abandeirado! Milhentos pavilhões!

(Talismã de um novo manifesto).

Alegrava-se e bendizia as multidões,

Levantando o respeito das nações.

Demonstrando que nascemos para amar,

Extirpava a ideia de matar.

Excluem-se as guerras, a tirania,

Sobressai a paz, o direito igual,

Primavera sempre! Sem xenofobia.

Erradica-se o vício, o conceito do mal,

Reina a humildade, eco de Natal.

Andam de mãos dadas o velho e o novo,

Nega-se a pobreza, a vaidade, a ira,

Calam-se as bocarras, antro da mentira,

Aviva-se o amor, eleva-se o povo.

Natal de 2005

J. D. Lima Oliveira

J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 01/04/2009
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