MEU ACRÓSTICO (modesto)

MEU ACRÓSTICO

(modesto)

Mulher estranha, pra mim!...

A chata mais antipática,

Rabugenta, bem lunática,

Indecisa, até apática,

Amedrontada, por fim.

Desigualdades sem fim

Ouso achar dentro de mim.

Corro ao espelho e procuro...

É só o que vejo em mim?

Observo-me no escuro.

Conheço bem meus defeitos,

Os piores eu não revelo.

Receando que todos cresçam,

Rezo para que feneçam.

E, às virtudes, faço elo,

Almejando bons efeitos.

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 24/03/2009
Código do texto: T1503065
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