MEU ACRÓSTICO (modesto)
MEU ACRÓSTICO
(modesto)
Mulher estranha, pra mim!...
A chata mais antipática,
Rabugenta, bem lunática,
Indecisa, até apática,
Amedrontada, por fim.
Desigualdades sem fim
Ouso achar dentro de mim.
Corro ao espelho e procuro...
É só o que vejo em mim?
Observo-me no escuro.
Conheço bem meus defeitos,
Os piores eu não revelo.
Receando que todos cresçam,
Rezo para que feneçam.
E, às virtudes, faço elo,
Almejando bons efeitos.