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Para um amigo e quase filho que é bombeiro em Paris.

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Ser amigo, sempre, e se doar sem temor,

Ergue o caráter de um homem salvador.

Rios de lágrimas que se esvaem no tempo...

Ganhamos a vida ao outra resgatar;

Idas e vindas entre uma e outra operação,

Onde e quando estaremos noutra missão?

Lendas e mitos... Heróis ou homens comuns?

Um dia, a qualquer hora, eis que toca a sirene.

Incansáveis, vamos e resgatamos sem temor.

Zombem da vida, descuidem-se! Há herói pra cada um.

Deus! Que fazer quando alguém me chama?

Apenas vá, filho! Estou com você de forma plena.

Sei que n\'algum momento alguns não voltarão.

Impressão de morte, espectro da vida terrena...

Levarão consigo as lembranças de um vulcão!

Vulcao de amor fraterno e de luta ferrenha.

Ah, Deus! Buscamos a luta, noite e dia, pelo irmão.

Levarei a vida inteira a salvar - isso me anima!

E quando nos meus braços alguém se vai, lamento.

Pretendo salvar sempre, mas a dor que desatina,

Impedindo que das minhas mãos uma vida permaneça,

Não desanimo nem me atormento, apenas clamo:

Entre tantos, Deus, faz-me agir firme para o bem.

Brasil-Fortaleza-CE, 13 de março de 2009.

18h23min

Obs.:

Alguns acrósticos postados aqui foram feitos a pedido e outros são de nomes fictícios (nesses casos, qualquer semelhança com nomes reais terá sido mera coincidência. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente em alguns casos, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 13/03/2009
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T1484993
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