2249-O SILÊNCIO DO VULCÃO-Dueto com Débora Prado
2249-O SILÊNCIO DO VULCÃO
Dueto com Débora Prado
Por Sílvia Araújo Motta
O Poema é mensageiro
de excelente construção,
grande SILÊNCIO é o primeiro
que faz chamar a atenção.
Final de uma relação
que a palavra economiza,
se falta a pura emoção
a paixão vai pela brisa...
Frases curtas impotentes...
Riso amarelo, imperfeito...
Nas ações impacientes,
algo faz sofrer o peito.
Os pensamentos furtivos,
diálogos não exigem,
até risos são nocivos;
os olhares nada dizem.
A decepção permanente
desata o laço, faz crer
que o SILÊNCIO é convincente:
-Não há mais nada a fazer!
Resta o DIVÓRCIO de tudo...
Herança quer divisão...
O coração fica mudo
apesar do seu VULCÃO.
-
Belo Horizonte, 27 de fevereiro de 2009.
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