Desespero de mãe.

M ãos tremulas,

A nciosas, na procura do que

E xistia antigamente, querendo

S entir e ver aquele sorriso novamente. Pois na

F ila de espera durante nove meses, lembram que

I am tecendo com novelos de

L inhas tiradas do coração, um mundo de

H oras e dias de muitas alegrias, mas o

O ntem parece agora tão distante, e os olhos

S obre as fotos derramam lagrimas constantes. Mas a

E sperança ainda é forte, pois alguma coisa

D entro delas grita bem mais alto do que o

R esmungo da morte, gritam para quem quiser

O uvir, que o poder que Deus lhes deu, da

G raça maior que é dar a luz, jamais as

A fastaram da luta, e no desespero de acorrentá-los,

S e compara em querer voltá-los para o útero.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 17/01/2009
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