Desespero de mãe.
M ãos tremulas,
A nciosas, na procura do que
E xistia antigamente, querendo
S entir e ver aquele sorriso novamente. Pois na
F ila de espera durante nove meses, lembram que
I am tecendo com novelos de
L inhas tiradas do coração, um mundo de
H oras e dias de muitas alegrias, mas o
O ntem parece agora tão distante, e os olhos
S obre as fotos derramam lagrimas constantes. Mas a
E sperança ainda é forte, pois alguma coisa
D entro delas grita bem mais alto do que o
R esmungo da morte, gritam para quem quiser
O uvir, que o poder que Deus lhes deu, da
G raça maior que é dar a luz, jamais as
A fastaram da luta, e no desespero de acorrentá-los,
S e compara em querer voltá-los para o útero.