K4

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Karine: quero você pra mim, sem restrição!

Ainda que tardiamente, venha amar-me, venha...

Revigore-me cada uma das fantasias e então?

Não devemos nos amar, diz-me a senha!

Ih! Quanta pressa... Assim perderemos a missa.

E, mais que isso, desenferrujaremos a dobradiça.

Vixe! Ave Maria! É tanto desejo e tanta euforia...

Indo assim, sedentos demais e cheios de profusão,

Aposto que ao final restarão louvores de emoção.

Não! O que foi isso? Meu corpo parece em agonia.

Agonia do relaxamento depois da plena doação...

Por que pressa, por que se alvoroçar... Se tem mais!

O propulsor desse desejo é fonte infinda, sagaz.

Nenhuma dor, nada de fingimento, é gozo mesmo!

Temos corpos fundidos, sim, num reflexo de desejo.

E quando o cansaço nos invadir, explico: foi demais!

Crato-Ce, 7 de janeiro de 2009.

16h5min

Obs.:

Alguns acrósticos postados aqui foram feitos a pedido e outros são de nomes fictícios (nesses casos, qualquer semelhança com nomes reais terá sido mera coincidência. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente em alguns casos, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 07/01/2009
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T1372727
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