CANETA TEMPERAMENTAL
C omprei uma caneta especial
A cabou a carga da outra que eu gostava
N otei que ela era temperamental
E nquanto eu escrevia, ela falhava.
T entava escrever um poema e ao final
A bendita da tinta faltava.
T rocar a caneta por um lápis eu vou
E nquanto concluía o raciocínio ele caiu
M as acidentalmente a ponta quebrou
P or um momento a minha inspiração sumiu
E mprestei então um bastão de batom
R epentinamente o seu conteúdo derreteu
A quele objeto queria ofuscar o meu dom
M as uma ajuda logo me apareceu
E ra um vendedor de artigo importado
N ão pensei duas vezes e comprei outra caneta
T inha que concluir o meu texto inspirado
A cabei e guardei-a com carinho na gaveta
L eia o texto neste Acróstico aqui publicado.
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É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self).
(D. W. Winnicott)
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