Centenário de Machado de Assis
Cronista, contista, dramaturgo, jornalista, novelista, crítico e ensaísta.
Ele nasceu no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839.
Nome completo: Joaquim Maria Machado de Assis.
Teve um pai operário mestiço de negro e português.
Era o nome de seu pai, Francisco José de Assis.
Nome de sua mãe: Maria Leopoldina Machado de Assis.
Aquele que veio tornar-se o maior escritor do país perdeu a mãe muito cedo.
Renomado mestre da língua portuguesa passou a ser criado pela madrasta Maria Inês, também mulata.
Inscrito pela madrasta foi na única escola que freqüentou o autodidata.
O pouco que se sabe de sua infância era de sua frágil saúde, e que era gago e epilético.
Decorrido a morte de seu pai em 1851, passou a vender doces para sobreviver.
Empenhou-se em aprender, mesmo não tendo acesso a cursos regulares.
Machado aos 16 anos publicou seu primeiro trabalho literário.
A obra publicada era o poema “Ela” na revista “Marmota Fluminense”.
Colaboração imprescindível recebeu da Livraria Paula Brito na época.
Houve no ano de 1861 a impressão do primeiro livro.
Aparece como tradutor em: “Queda que as mulheres tem para os tolos”.
Dedicou-se a função de censor teatral em 1862.
O cargo não rendia remuneração, mas tinha acesso livre aos teatros.
Diretor de publicação do diário oficial foi nomeado em 1864.
Em 12 de novembro de 1869, casa com Carolina Augusta Xavier de Novais.
Ano de 1904, morre a esposa a quem dedica um soneto, que a celebrizou.
Seu primeiro romance foi publicado em 1872.
Sua trajetória profissional inclui O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira.
Inesquecíveis obras fazem parte de seu currículo como Memórias Póstumas de Brás Cubas, Helena, Relíquia da Casa Velha, entre outras.
Seu falecimento ocorreu no ano de 29 de setembro de 1908.
***Informações Complementares:
**É o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono.
**Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.
**Os críticos da época o consideravam “urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico por ignorar questões sociais”.