Fábio Brandão Caldeira (Por Maria Elisa Schmidt Flores)

Feridas nos pés... Dores refletidas da alma

Angústias deprimentes,

Bem perto de Deus assim vejo o

Infeliz caminheiro andante, sofrido,

O seu sorriso já sem cor.

Baixos estão os olhos...

Retesados músculo, e...

A dor visível em seu olhar!

Não sabes dizer, oh, caminheiro,

De onde vens, para onde vais?

Ah, quem me dera adivinhar... e

Os dias todos,

Como um cão amigo, na mais...

Apática lentidão eu te seguiria,

Levando nas mãos carinhosas um alento de afago...

Deixando que tomassem teu rosto e tuas lágrimas.

E lá vai o caminheiro... Nem sequer me viu...

Inventaram para ele um nome, mendigo, suas

Roupas rasgadas, e seu olhar distante...

Até quando ele vai estar tão perto de Deus??????

Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 15/12/2008
Reeditado em 20/03/2013
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