SILÊNCIO
Calei-me em sussurros indizíveis
Aplaquei a fala na garganta que cala
Li em teus olhos sonetos incoercíveis
Arranquei a voz do peito que fala
Darei suspiros entrecortados
Agora com lágrimas silenciosas
Entreabrem as cortinas do torpor
Silenciosas, silentes, sossegadas.
Ó lágrimas, lágrimas de desamor.
Silenciosa, recolho-te em versos.
Imagino-te gélido, petrificado.
Lentamente em névoas submerso
E com sopros suaves, o sonho alado
Na noite que é passada silencio
Citando um suave conto
Ignoro os sons dos risos
O grito travado na garganta
Calei-me em sussurros indizíveis
Aplaquei a fala na garganta que cala
Li em teus olhos sonetos incoercíveis
Arranquei a voz do peito que fala
Darei suspiros entrecortados
Agora com lágrimas silenciosas
Entreabrem as cortinas do torpor
Silenciosas, silentes, sossegadas.
Ó lágrimas, lágrimas de desamor.
Silenciosa, recolho-te em versos.
Imagino-te gélido, petrificado.
Lentamente em névoas submerso
E com sopros suaves, o sonho alado
Na noite que é passada silencio
Citando um suave conto
Ignoro os sons dos risos
O grito travado na garganta