Confissão

M uitas e muitas vezes,

A quela a quem tanto devo,

R indo ou mesmo chorando,

I a superando o cansaço

A embalar-me em seus braços.

A h! quantas noites sem dormir.

M adruagadas sem descanço.

E , quando o sono chegava

L ogo o dia clareava,

I mediatamente ela se levantava,

A jornada recomeçava.

P orém, de nada reclamava.

O amor por sua cria

N ão a deixava desanimada.

T udo superava com bravura.

E em troca da sua fidelidade

S ua maior recompensa era sua felicidade.

M ais feliz ainda sou eu,

A ssim pude nascer e crescer

E saber que a mim ela se doou.

T u és uma santa mulher

E eu um felizardo por ser teu filho.

A gora, já velho, pai e avô,

M e sinto na obrigação de confessar-te

O quanto te amo e admiro, minha querida MÃE.

Celso Pontes

Nov/2009

Celso Pontes
Enviado por Celso Pontes em 26/11/2008
Código do texto: T1304685
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