Confissão
M uitas e muitas vezes,
A quela a quem tanto devo,
R indo ou mesmo chorando,
I a superando o cansaço
A embalar-me em seus braços.
A h! quantas noites sem dormir.
M adruagadas sem descanço.
E , quando o sono chegava
L ogo o dia clareava,
I mediatamente ela se levantava,
A jornada recomeçava.
P orém, de nada reclamava.
O amor por sua cria
N ão a deixava desanimada.
T udo superava com bravura.
E em troca da sua fidelidade
S ua maior recompensa era sua felicidade.
M ais feliz ainda sou eu,
A ssim pude nascer e crescer
E saber que a mim ela se doou.
T u és uma santa mulher
E eu um felizardo por ser teu filho.
A gora, já velho, pai e avô,
M e sinto na obrigação de confessar-te
O quanto te amo e admiro, minha querida MÃE.
Celso Pontes
Nov/2009